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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Apropriar-se

   Qualquer um de nós pode sentir o desejo de possuir algo, de torná-lo “meu”, “para mim”. Esse algo pode ser uma ideia, uma pessoa, um êxito, um cargo, um projeto, um nome, a imagem de mim mesmo... Torno-os “meus” na medida que os utilizo para minha própria satisfação ou proveito.
   E, assim, podemos estender uma ponte de energias adesivas, enlaçando minha pessoa com esse algo; a este enlaçamento, a este “torná-lo meu”, chamamos  apropriação. O pior que pode acontecer é que esse algo seja “eu mesmo”: nesse caso, eu me transformo em proprietário de mim mesmo. [...]
   Quando o “proprietário”, ligado emocional e possessivamente a algo, pressente que sua apropriação está ameaçada ou há o risco de perdê-la, emite uma descarga de energia emocional em defesa das propriedades ameaçadas; é o medo que, rapidamente, pode tomar, de acordo com o caso, a forma de sobressalto, ansiedade, agressividade. - Ignacio Larrañaga, Transfiguração 2012, pp. 49-50.

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