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Seja Bem-Vindo(a)!

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Vazios de si

Programa áspero, porém libertador para “matar” o EGO, o único Satanás.
1. Não dar satisfações ao “eu”
2. Não se defender
3. Não se justificar
4. Não procurar elogios
5. Não falar de si
6. Esquivar-se dos aplausos
7. “Desaparecer”
8. Voar para o país do esquecimento
9. Negar a si mesmo - Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me (Mc 8, 34).
   E tudo isto lentamente, pois neste caminho nos esperam os desânimos e os retrocessos. É preciso começar a aceitar, antes de mais nada, que a vida seja tal como é. - Ignacio Larrañaga, A Rosa e o Fogo 2012, pp. 89-90.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Para o encontro

   Se estivermos a cinquenta metros de distância, quantos metros tenho eu que andar, quantos metros tem você que andar para que haja encontro? - Ignacio Larrañaga, Suba Comigo 2011, p. 147.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Quando é utopia

   Das profundidades do inconsciente afloram à superfície do ser humano as energias não redimidas: orgulho, vaidade, inveja, ódio, ressentimentos, rancor, vingança, desejo de possuir pessoas ou coisas, egoísmo e arrogância, medo, timidez, angústia, agressividade.
   São essas as forças primitivas que lançam irmão contra irmão, separam, obscurecem, obstruem e destroem a unidade. Sem Deus, a fraternidade é utopia. - Ignacio Larrañaga, Suba Comigo 2011, p. 54.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Não só

   O isolamento não é uma atitude normal no crescimento evolutivo da personalidade. As energias humanas, latentes e concentradas na intimidade da pessoa, tendem, por sua própria vitalidade explosiva, a abrir-se e a se derramar em direção dos outros irmãos. - Ignacio Larrañaga, Suba Comigo 2011, p. 17.

domingo, 26 de abril de 2015

No declínio

   Quando os ídolos caem e as colunas balançam, aí é que Deus pode transformar-se em meu Deus. - Ignacio Larrañaga, Salmos para a Vida 2013, p. 143

sábado, 25 de abril de 2015

O não efêmero

   A vida, naturalmente, traz alegrias, mas elas são efêmeras e precárias. [...]
   Depois de completar tempos, de cruzar em muitas direções os velhos caminhos e de encher os arquivos de lembranças adormecidas, o homem, por si mesmo e em virtude da precipitação deixada pela vida, chega à conclusão definitiva de que a verdadeira fonte de paz e alegria, de segurança e liberdade é Deus, só Deus: Tua graça vale mais do que a vida Sl 63 (62, 4). - Ignacio Larrañaga, Salmos para a Vida 2013, p. 52.  

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Filhos da onipotência

   O medo é fundamentalmente constituído por incerteza e insegurança. Por isso, o medo seria consubstancial ao fato de sentir-se homem, a partir de sua radical solidão e indigência. [...]
   [...] a presença de Deus (Eu estou contigo) não “ataca” diretamente o medo, mas a solidão, mãe do medo.
   Quando o homem abre seus espaços interiores para Deus, na fé e na oração, quando sente que suas solidões interiores ficam inundadas pela presença divina, quando percebe que seu desvalimento e indigência radicais foram vencidos pelo poder e riqueza de Deus, quando experimenta vivamente que esse Senhor, que plenifica e dá solidez, além de todo-poderoso também é todo carinhoso, que Deus é “seu” Deus, o Senhor é “seu” Pai, e que seu Pai o ama e o envolve, compenetra, acompanha, e que é sua fortaleza, sua segurança, sua certeza e sua libertação... então, digam-me, medo de quê? - Ignacio Larrañaga, Salmos para a Vida 2013, pp. 60 e 63.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Virgindade

   A virgindade é silêncio e solidão em si  mesma. [...]
   A virgindade é liberdade. Um coração virgem não pode permitir que pessoa alguma domine ou absorva esse coração, mesmo quando amar e for amado profundamente. Deus é liberdade nele. É possível que o sinal inequívoco da virgindade esteja nisto: não cria dependências nem fica dependente de ninguém. Aquele que é livre - virgem - sempre liberta, amando e sendo amado. É Deus que realiza esse equilíbrio. - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, p. 99.

Leonardo da VINCI | santa Ana, a Virgem (detalhe), o menino Jesus e o menino são João | 1498 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O que fazer?

   Para que serve uma revolução social se os homens continuam odiando, alimentam ambições ferozes e substituem a aristocracia do dinheiro pela aristocracia da inteligência?
   Se uma revolução social destrói o "dinheiro" e dispara contra todos os individualismos, presta uma ajuda na transformação do homem. Mas o que vamos fazer se o coração continua podre e o caminho é um rio de amargura? - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, p. 198.

terça-feira, 21 de abril de 2015

A filha predileta

   A esperança é a filha predileta de Deus. Os fracassos nunca desalentarão os homens de esperança. Depois do primeiro, quinto, décimo, enésimo fracasso, a esperança repete sempre a mesma coisa: não importa, amanhã será melhor. A esperança não morre nunca. É imortal como o próprio Deus. - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, p. 200.

domingo, 19 de abril de 2015

O (quase) impossível



É difícil, quase impossível, amar a todos quando se ama uma só pessoa. - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, p. 99.

sábado, 18 de abril de 2015

No silêncio, na paz

   Deus habita na profundidade das almas, em silêncio. Age no Universo e na História como um desconhecido. Para uns, Deus dorme. Para outros, está morto. Para outros, é nada. Deus procura a noite, ama a paz. - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, p. 128.

   O critério mais seguro da presença divina é a paz. - Ignacio Larrañaga, Encontro 2010, p. 162.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Maria

   Por um breve e brilhante momento, apareceu a Estrela e disse: Só Deus é importante. E a Estrela desapareceu. - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, p. 133.

MICHELANGELO | Pietà | 1498-99

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Obediência

   Não há maior alegria do que obedecer à vontade de Deus [...]
   Porque, no íntimo, desejamos o que Deus quer. A única diferença é que ignoramos. O Senhor, então, desce em nós, desperta a nossa alma e mostra-lhe o que ela cobiça sem saber. Obedecer à vontade de Deus significa obedecer à nossa própria vontade, a mais íntima e secreta. No fundo do mais indigno dos homens dorme um servidor de Deus. - Nikos Kazantzákis, O Pobre de Deus 1979, p. 78.
Cândido PORTINARI | são Francisco | 1941


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Entre a luz e a escuridão















O ser humano não é feito de linhas retas.
Somos assim: algumas seguranças e uma montanha de inseguranças. De manhã, vemos claro; ao meio-dia, duvidamos; e, à tarde, está tudo escuro. Em um ano, aderimos a uma causa e, no outro, estamos decepcionados com ela. - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, p. 50.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Desequilíbrios

   Os desequilíbrios são, em geral, resultado perturbador do pecado, isto é, do egoísmo. - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, pp. 59-60.

domingo, 12 de abril de 2015

A revolução radical

Em pequena escala   
   Em um mundo de vastas organizações, vastas mobilizações de pessoas, movimentos em massa, temos medo de agir em pequena escala; temos medo de ser gente insignificante pondo em ordem a nossa própria parte. Dizemos a nós mesmos: “Que posso eu fazer pessoalmente? Preciso unir-me a um movimento de massas para fazer uma reforma".
   Pelo contrário, a verdadeira revolução não ocorre por meio de movimento em massa, mas mediante a revolução interior do relacionamento – só isso é reforma verdadeira, uma revolução radical, contínua. Temos receio de começar em pequena escala. Porque o problema é tão vasto, pensamos que temos de enfrentá-lo com grande quantidade de pessoas, com uma grande organização, com movimentos em massa.
   Certamente, temos de começar a procurar resolver o problema em pequena escala e na pequena escala do “eu” e do “você”. Quando eu compreendo a mim mesmo, compreendo você, e dessa compreensão vem o amor. - J. Krishnamurti, The Collected Works v. V, p. 96.

On a small scale
   In a world of vast organizations, vast mobilizations of people, mass movements, we are afraid to act on a small scale; we are afraid to be little people clearing up our own patch. We say to ourselves, “What can I personally do? I must join a mass movement in order to reform”. 
   On the contrary, real revolution takes place not through mass movement but through the inward revolution of relationship—that alone is real reformation, a radical, continuous revolution. We are afraid to begin on a small scale. Because the problem is so vast, we think we must meet it with large numbers of people, with a great organization, with mass movements. 
   Surely, we must begin to tackle the problem on a small scale, and the small scale in the “me” and the “you”. When I understand myself, I understand you, and out of that understanding comes love. - J. Krishnamurti, The Collected Works vol. V, p. 96.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Eu e você somos o problema

   O mundo não é algo separado de você e de mim; o mundo, a sociedade, é a relação que nós estabelecemos ou buscamos estabelecer entre nós. Portanto, você e eu somos o problema, e não o mundo, porque o mundo é a projeção de nós mesmos, e para compreender o mundo devemos compreender a nós mesmos. Este mundo não está separado de nós; nós somos o mundo, e nossos problemas são os problemas do mundo. - Krishnamurti, J. Krishnamurti, The Book of Life   

   The world is not something separate from you and me; the world, society, is the relationship that we establish or seek to establish between each other. So you and I are the problem, and not the world, because the world is the projection of ourselves, and to understand the world we must understand ourselves. That world is not separate from us; we are the world, and our problems are the world's problems. - Krishnamurti, J. Krishnamurti, The Book of Life

No mais profundo do ser

   Todos nós carregamos em nossa constituição uma faixa de solidão na qual e pela qual somos diferentes dos outros. Até essa solidão ninguém chega nem pode chegar.
   Nos momentos decisivos, estamos sós.
   Só Deus pode descer até essas profundidades, as mais remotas e afastadas de nós mesmos. - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, p. 60.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

A doença e a cura

"Homeopatia é a história mais escondida na história norte-americana, a maior!"
O que dizer, então, sobre a Homeopatia no Brasil? Basta observar nosso entorno. Familiares, amigos, conhecidos, todos consomem suas pílulas diárias anti, acreditando que indo contra caminham a favor da saúde.
O vídeo Just One Drop, um documentário sobre Homeopatia, procura mostrar a sabedoria de uma Medicina que recupera "a força vital imaterial, que dinamicamente anima nosso corpo material" (Samuel Hahnemann, Organon da Arte de Curar § 9), usada, aprovada e comprovada eficazmente por mais de 200 milhões de pessoas no mundo.
The mystery. The history. The promise
Homeopathy is a medicine that people love, or people love to hate. Critics love to attack it. It’s been called everything from “pseudo science” to “the ultimate fake medicine”. But what about all the people who have been helped by this alleged “fake” form of medicine? Just One Drop takes us on the journey of homeopathy.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Para adoecer menos

JUST ONE DROP
    Desde a Grécia Antiga, a Medicina possui duas correntes terapêuticas, fundamentadas no princípio dos contrários e no princípio dos semelhantes.
   Baseando-se no princípio dos semelhantes, em 1796, o médico alemão Samuel Hahnemann criou a Homeopatia que, desde então, vem produzindo resultados de cura evidentes em todo o mundo.
   Mesmo assim, sua eficácia é posta em dúvida e contraposta a uma medicina institucionalizada, sustentada por laboratórios farmacêuticos.
   Por quê? Talvez a resposta seja simples e única: porque a Homeopatia é de baixo custo.
   Assista o vídeo, adote a Campanha Just One Drop e promova sua divulgação - pela saúde física, mental e emocional de uma população de seres humanos cada vez mais doentes. 


   No estado de saúde, a força vital imaterial, que dinamicamente anima o corpo material, reina com poder ilimitado e mantém todas as suas partes em admirável atividade harmônica, nas suas sensações e funções, de maneira que o espírito dotado de razão que reside em nós possa livremente dispor desse instrumento vivo e são para atender aos mais altos fins de nossa existência. - Samuel Hahnemann, Organon da Arte de Curar § 9.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

domingo, 5 de abril de 2015

Superar-se

   Uma pessoa nunca tem satisfação maior do que quando consegue saltar o maior obstáculo da vida, e isso costuma acarretar uma maturidade semelhante à da mãe que deu à luz. - Ignacio Larrañaga, O Irmão de Assis 2012, p. 65.

Salvador DALÍ | A ascensão de Cristo | 1958

sábado, 4 de abril de 2015

Nudez, liberdade, alegria II

   Tendo Deus, tinha tudo, mas para ter a Deus teve que despojar-se de tudo.
   Por não ter nada, o Irmão entrou na corrente profunda da gratuidade: recebeu tudo. Não mereceu nada. Tudo é graça: a roupa, a comida, o olhar, o carinho, a consolação.
   Quem recebe tudo não se sente com direito a nada. Não exige nada. Não reclama nada. Pelo contrário, agradece tudo. A gratidão é o primeiro fruto da pobreza.
   [...] Este é o segundo fruto da pobreza: a paz, fruto que tem gosto de doçura. - Ignacio Larrañaga, O Irmão de Assis 2012, p. 95.
José BENLLIURE y GIL | San Francisco se menosprecia a sí mismo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Fugacidade

   [...] a juventude passa como o vento diante de nossas portas, como as ondas do mar que se levantam como montanhas para depois voltar a ser espuma. Qual a densidade da fumaça? Pois os sonhos do homem pesam menos que a fumaça.
   Qual o peso da glória em uma balança?
   Não há nada, acima ou abaixo, que tenha peso e firmeza a não ser o Eterno. - Ignacio Larrañaga, O Irmão de Assis 2012, p. 28.