A vida me ensinou que o amor é a suprema energia do mundo e o princípio de toda a santidade consiste em deixar-se amar, porque somente os amados amam.
Também, no transcorrer desses anos, a experiência de vida me deixara uma série de evidências: que a única grandeza do Pai é a compaixão; que o Pai sempre está esperando, sem forçar ninguém e respeitando a liberdade; que não existe em seu dicionário a palavra castigo; pelo contrário, se os homens lhe jogam pedras, Ele, em troca, lhes dá flores; quando os homens lhe lançam flechas envenenadas, Ele, em troca, lhes oferece um sol de ouro; que carrega nos ombros a ovelha rebelde e fugitiva e leva-a para pastar em verdes campinas; que, enfim, seus melhores cuidados e presentes Ele os reserva aos rebeldes. - Ignacio Larrañaga, A Rosa e o Fogo 2012, pp. 102-103.
O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
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