Já viram alguma flor que, por ser perfumada, pede um aplauso, ou uma estrela que, por brilhar, reclame um prêmio, ou um pai que, por amar, pede reconhecimento? Amam sem esperar recompensa, porque Deus depositou no coração dos pais uma centelha de seu fogo. Pois bem, se vocês, com esse coração que não foi feito com bom fermento, mas de barro quebradiço, se vocês são capazes de comportar-se dessa maneira com seus filhos, não pensaram como há de ser o Pai? Se pensassem nisso, dormiriam seguros, despertariam felizes, e os lobos nunca rondariam sua casa. - Ignacio Larrañaga, O Pobre de Nazaré 2012, p. 128.
O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
domingo, 10 de agosto de 2014
O Pai
Já viram alguma flor que, por ser perfumada, pede um aplauso, ou uma estrela que, por brilhar, reclame um prêmio, ou um pai que, por amar, pede reconhecimento? Amam sem esperar recompensa, porque Deus depositou no coração dos pais uma centelha de seu fogo. Pois bem, se vocês, com esse coração que não foi feito com bom fermento, mas de barro quebradiço, se vocês são capazes de comportar-se dessa maneira com seus filhos, não pensaram como há de ser o Pai? Se pensassem nisso, dormiriam seguros, despertariam felizes, e os lobos nunca rondariam sua casa. - Ignacio Larrañaga, O Pobre de Nazaré 2012, p. 128.
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