segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Esvaziar-se

“Nada me dá pena”
   Para aquele que se esvaziou de si próprio não existe ridículo. Se nos esquecêssemos, se nos esvaziássemos das ilusões e quimeras do “eu”, o medo não bateria à nossa porta e sentiríamos o mesmo imenso alívio de quando desaparece a febre alta
   Nada de dentro, nada de fora poderia perturbar a serenidade daquele que se libertou do “eu”. Os desgostos não o afligem, as críticas não o amarguram. Eliminado o “eu”, adquire o homem plena presença de si mesmo e controle dos nervos no jeito de falar, agir e reagir. Porem, atenção!, isso não se consegue de uma vez para sempre. Depois de desfrutar uma sonhada paz, de repente, no momento menos esperado, eu me sentia agitado novamente. Analisava-me, e outra vez era o medo gerado pelo “eu”. Outra vez precisava esvaziar-me e recuperar a serenidade. - Ignacio Larrañaga, A Rosa e o Fogo 2012, p. 88.

A Problem that Thought Cannot Resolve
   The self is a problem that thought cannot resolve. There must be an awareness which is not of thought. To be aware, without condemnation or justification, of the activities of the self - just to be aware - is sufficient. If you are aware in order to find out how to resolve the problem, in order to transform it, in order to produce a result, then it is still within the field of the self, of the 'me'. So long as we are seeking a result, whether through analysis, through awareness, through constant examination of every thought, we are still within the field of thought, which is within the field of the 'me', of the 'I', of the ego, or what you will. As long as the activity of the mind exists, surely there can be no love. When there is love, we shall have no social problems. - J. Krishnamurti, What Are You Doing with Your Life?

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