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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Uma paixão inútil

   Deixamos Deus "morrer", mas nascem os monstros: o absurdo, a angústia, a solidão, o nada... Como disse Simone de Beauvoir, suprimindo Deus, ficamos sem o único interlocutor que valia a pena. E a vida se torna, como disse Sartre, uma "paixão inútil", como um relâmpago absurdo entre duas eternidades de escuridão. - Ignacio Larrañaga, Mostra-me o Teu Rosto 2011, p. 36.

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