São João da Cruz expressa admiravelmente o silêncio de Deus com versos imortais:
Onde te escondestes,
Amado, que me deixaste gemendo?
Fugiste como o cervo,
deixando-me ferido;
saí clamando atrás de ti,
e tinhas ido. - Ignacio Larrañaga, Mostra-me o Teu Rosto 2011, p. 67.
O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
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