No fundo, o ser humano não é sábio: não quer abrir os olhos e reluta em aceitar a si mesmo em seu exato valor.
As pessoas têm, frequentemente, uma imagem inchada de si mesmas. Desejam ardentemente que os resultados de sua atuação estejam à altura dessa ideia que têm de si mesmas. Mas, como em geral essa adequação não acontece, as pessoas reagem entre frustradas e ressentidas.
Estamos à beira da loucura, internados na neblina da alucinação. - Ignacio Larrañaga Mostra-me o Teu Rosto 2011, p. 154.
O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
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