É fato inquestionável que o matrimônio, na acepção clássica da palavra, está em franca bancarrota. A cultura moderna não suporta nenhuma instituição de caráter vitalício.
As estatísticas são alarmantes: em alguns países do chamado primeiro mundo, 50% dos contratos matrimoniais acabam no divórcio. A cultura moderna se adaptou de tal modo a estes hábitos que praticamente os noivos se casam até onde aguenta o amor. Comprometem-se em matrimônio com uma superficialidade tão imatura que, diante da primeira dificuldade, começam as típicas brigas e gritos que precedem à separação. São incapazes de assumir o mínimo sacrifício. Os verbos perdoar-se, adaptar-se, aceitar-se... estão fora de circulação.
Divorciam-se com a facilidade de quem toma um copo d’água, e voltam a casar com a mesma frivolidade. - Ignacio Larrañaga, O Casamento Feliz 2001, p. 127.
O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por sua visita. Para preservar a integridade deste Blog, todas as mensagens serão lidas antes de serem publicadas.
Se você gostou do conteúdo deste Blog, compartilhe.