Eu, que tive que estar assomado, um ano inteiro, para poder escrever “O Pobre de Nazaré” (São Paulo: Loyola, 2012), a tudo que se escreve modernamente sobre a escritura cristológica, de Jesus de Nazaré, me encontrei com uma afirmação muito reiterada, dizendo que de nenhuma maneira a palavra e o conceito pecado é típico e específico de Jesus. De nenhuma maneira.
Que essa obsessão é do povo judeu. E essa obsessão chegou depois à Igreja, mas saltando por cima de Jesus de Nazaré. Isto dizem os grandes sábios hoje em dia.
E que, se existe uma coisa típica e específica de Jesus de Nazaré, se a teologia de Jesus de Nazaré, isto é, a maneira de apresentar Deus, tem uma novidade verdadeiramente revolucionária é o Abba e tudo quanto deriva daí: a solidariedade com os últimos, os marginalizados, os insignificantes e os excluídos da sociedade, o amor, o testamento de amor "amai-vos uns aos outros; enquanto eu regresse e até que eu regresse, dediquem-se à coisa mais importante, amarem-se uns aos outros".
Isto é o típico de Jesus. As demais coisas não são de Jesus. - Ignacio Larrañaga, Encontro de Experiência de Deus (EED).
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