O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Um sonho fugaz
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
"Sois deuses"
domingo, 28 de dezembro de 2014
In aeternum
sábado, 27 de dezembro de 2014
Paciência, Perseverança, Esperança
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Shalom
"Glória a Deus no mais alto dos céus
e paz na Terra aos homens que Ele ama!" (Lc 2, 13-14).
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Natividade
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Ser criança
da minha infância... Inda me enternece
o quanto eu esperava que trouxesse
o brinquedinho que eu tanto queria...
Naquela noite eu quase nem dormia
de ansioso e de medo que ele me esquecesse,
mas qual... Por mais cansado que estivesse,
o Bom Velhinho nunca me esquecia...
Lembro-me, ainda com tristeza, o dia
em que alguém disse que não existia
Papai Noel... E, nos Natais, depois,
quem passou a não existir mais fui eu...
Papai Noel, quanto prazer me deu
o tempo em que existíamos, os dois... - Lothar Bazanella
domingo, 21 de dezembro de 2014
A Anunciação
Jan van EYCK | A Anunciação | 1434 |
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
COM UM PODER DIVINO
Me perguntaram qual era o segredo.
“Segredo?”, me perguntei. Sem mistérios.
Escancarei meu coração e fui dando o
que tinha de melhor assim que chegavam por aqui. "Ama teu próximo como a
ti mesmo.” É possível mais. Amei-os mais do que a mim e ao Pai.
Eram frágeis, indefesos. Eu tinha
poder. Podia matá-los com minha indiferença. Em situação alguma, cargo, função
tive, tenho ou terei tanto poder. Abracei o poder, pois era divino. E me foi
dado porque necessário: precisava enfrentar inimigos.
Queriam que se calassem, que não
chorassem. Tentei, mas não fechei a porta. Abri o peito, dispus o tempo a
entender a linguagem da carência, do afeto, do aconchego, do carinho, do amor.
Hoje, eles não querem chorar. E
fecham as portas. Os motivos? São os mesmos.
Queriam que não brincassem. Guardei
os vasos de cristal, enrolei os tapetes, sentei no chão, perna de Buda.
Escravos de Jó, passa anel, telefone sem fio, em um espaço sem limites.
Hoje, já não brincam. Foram arrebatados pelo mundo. Tudo está no seu preciso lugar e o tapete não voa mais.
LIC, s/d
Para Ricardo, Patricia, Rafael, Marcella
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Por mim mesmo
[...] No fim, não tenho outro “salvador” senão eu mesmo. - Ignacio Larrañaga, Sofrimento e Paz 2013, pp. 19 e 21.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
A "inominada"
porque estou a ponto de nascer.
Tão certo como o Sol que surge todas as manhãs, tão evidente como o fato de inspirarmos oxigênio e expirarmos dióxido de carbono, tão seguro como a chuva que cai do céu, inapelável será a chegada do transe final, no momento e lugar imprevistos.
A palavra “morte”, em nossa sociedade, é uma palavra tabu: é de mau gosto pronunciá-la em voz alta. Para a pessoa moderna, eminentemente agnóstica e hedonista, a morte é um brusca interrupção de um grande banquete e, por isso mesmo, inimiga fundamental da vida. Para essa pessoa, a morte não só causa pavor, mas também uma repulsa visceral, cujo nome não se deve pronunciar e contra a qual é preciso lutar com todos os meios que estiverem ao seu alcance.
Ingmar BERGMAN | O Sétimo Selo | 1956 |
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
A salvação
domingo, 14 de dezembro de 2014
Apenas deixar-se amar
Pois bem, se vocês, com esse coração que não foi feito com bom fermento, mas de barro quebradiço, se vocês são capazes de comportar-se dessa maneira com seus filhos, não pensaram como há de ser o Pai? Se pensassem nisso, dormiriam seguros, despertariam felizes, e os lobos nunca rondariam sua casa. - Ignacio Larrañaga, O Pobre de Nazaré 2012, p. 128.
sábado, 13 de dezembro de 2014
Até a outra margem
Para estar com Deus não precisamos ter a cabeça cheia de ideias e a boca cheia de palavras. Apenas é suficiente uma expressão. Francisco de Assis, nos últimos anos de sua vida, toda noite passava repetindo a expressão: "Meu Deus e meu Tudo." - Ignacio Larrañaga, Encontro de Experiência de Deus.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Pra dar e receber de graça
O amor se recebe. Amor que tem razões para amar deixa de ser amor, é negação do amor. - Ignacio Larrañaga, Encontro de Experiência de Deus.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Morte anunciada
O Brasil é o país onde mais se mata no mundo.
Mais da metade dos homicídios tem como alvo jovens entre 15 e 29 anos, destes, 77% são negros.
A Anistia Internacional Brasil convida todos os brasileiros a participarem da Campanha JOVEM NEGRO VIVO e alterar esta realidade perversa.
Assine o Manifesto e salve nossos jovens de uma morte anunciada, sejam negros, mulatos, pardos, amarelos ou brancos.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Um salto no escuro
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
D+D+D=F
É mais fácil e mais agradável viver-se “para fora” do que “para dentro”, é mais fácil e agradável a dispersão do que a concentração.
Os fugitivos não amam, se amam. - Ignacio Larrañaga, Platicas Matrimoniales.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Há que se cuidar do amor
O amor, pois, está sujeito ao assédio pertinaz do tempo e, como roupa, pode ir desgastando-se com o uso de cada dia. - Ignacio Larrañaga, As Forças da Decadência 2005, p. 65.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Escassez e excesso
Neste Planeta de 7 bilhões de pessoas, onde um bilhão sofre de desnutrição, enquanto um bilhão sofre de obesidade, Table for 2 se propõe corrigir este desequilíbrio.
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Ser diferente é normal
Aceito e amo esta minha pessoa, porque ela é expressão de Vossa vontade, e eu amo Vossa vontade, porque Vós sois meu Pai. - Ignacio Larrañaga, Suba Comigo 2011, p. 133.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Sob os olhos de Deus
Baraka* é um documentário de 1992, dirigido por Ron Fricke. Exibe, do início ao fim, apenas imagens emolduradas por sons.
De diferentes lugares de 24 países distintos, emergem as obras do Criador e as de suas criaturas. Aquelas, todas belas e perfeitas. Estas, algumas belas, outras, assustadoras.
*baraka, baraca, barakah, bᾱrᾱka = benção, sopro ou essência da vida, graça especial divina.