Morto o amor, que sentido tem o casamento?
O amor não se apoia em razões para amar. Nasce espontaneamente. Surge repentinamente no lugar e no momento menos esperado, sem explicação nem motivo.
Se existe esse sentimento, não se pode ocultá-lo. Se não existe, é impossível fingi-lo.
O amor, pois, está sujeito ao assédio pertinaz do tempo e, como roupa, pode ir desgastando-se com o uso de cada dia. - Ignacio Larrañaga, As Forças da Decadência 2005, p. 65.
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