sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Há que se cuidar do amor

Morto o amor, que sentido tem o casamento?
   O amor não se apoia em razões para amar. Nasce espontaneamente. Surge repentinamente no lugar e no momento menos esperado, sem explicação nem motivo.
   Se existe esse sentimento, não se pode ocultá-lo. Se não existe, é impossível fingi-lo.
   O amor nunca pede, sempre dá. Esse amor não se busca, encontra-se, ou melhor, vem ao encontro da pessoa e, com frequência, de forma imprevisível; é misterioso, e o mistério é inefável: vive-se, mas não se define. [...]
   Não se pode esquecer, porém, que o amor é um sentimento e que, como tal, não deixa de ter um caráter de fugacidade.
   O amor, pois, está sujeito ao assédio pertinaz do tempo e, como roupa, pode ir desgastando-se com o uso de cada dia. - Ignacio Larrañaga, As Forças da Decadência 2005, p. 65.

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