Toda pessoa é mistério, isto é, um mundo e uma experiência que nunca se repetirão; eu só e uma só vez.
O outro, como mistério que é, é um mundo sagrado; e, como sagrado, merece respeito.
A primeira coisa que um sábio sabe é que não sabemos nada do outro, porque o outro é um mundo desconhecido. E a atitude elementar ante o desconhecido é, quando menos, a do silêncio, porque no fundo não sabemos nada do outro. [...]
A falta de respeito chama-se maledicência. - Ignacio Larranãga, Transfiguração 2012, p. 109.
O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
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