Gustave DORÉ | Caronte | 1857 |
Tudo o que vive – vegetal, animal, homem – tem mecanismos apropriados para não se extinguir. É o instinto de conservação: são poderosas forças defensivas, mais fortes no animal que no vegetal e muito mais fortes no homem que no animal. Um animal, uma vez tendo entrado no processo de extinção, deixa-se morrer, não resiste, apaga-se como uma vela: a morte “realiza-se” nele.
Só no homem existe a agonia, porque o humano toma consciência da extinção e resiste. Só o homem morre. O animal deixa-se morrer.
Para muitos, a vida é uma lenta agonia, principalmente nos anos do ocaso, porque vivem dominados pelo medo. - Ignacio Larranãga, Mostra-me o teu Rosto 2011, p. 460.
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