Em seguida, desde de cima da página, começou a escrever a longa e dolorosa história de sua vida: os fracassos imprevistos, as grandes calamidades, os desenganos e as incompreensões. Amém à insônia, à fadiga, à chuva e ao sol, aos tórridos verões e aos invernos gelados. Amém aos companheiros irritáveis, cheios de nervos e manias. Amém aos pais que padecem pela idade, que os tornam egoístas e de mau gênio.
Mas aquele amém que, com letras grandes, havia colocado ao pé da página, havia transformado tudo em amor, havia neutralizado o veneno e transformado a amargura em doçura.
Desta maneira, olhando para trás, aquele amém de letras grandes havia convertido sua vida em uma existência radiante. - Ignacio Larrañaga, Carta Circular nº 21 junho 2006, p. 11.
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