sábado, 4 de abril de 2015

Nudez, liberdade, alegria II

   Tendo Deus, tinha tudo, mas para ter a Deus teve que despojar-se de tudo.
   Por não ter nada, o Irmão entrou na corrente profunda da gratuidade: recebeu tudo. Não mereceu nada. Tudo é graça: a roupa, a comida, o olhar, o carinho, a consolação.
   Quem recebe tudo não se sente com direito a nada. Não exige nada. Não reclama nada. Pelo contrário, agradece tudo. A gratidão é o primeiro fruto da pobreza.
   [...] Este é o segundo fruto da pobreza: a paz, fruto que tem gosto de doçura. - Ignacio Larrañaga, O Irmão de Assis 2012, p. 95.
José BENLLIURE y GIL | San Francisco se menosprecia a sí mismo

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