Por não ter nada, o Irmão entrou na corrente profunda da gratuidade: recebeu tudo. Não mereceu nada. Tudo é graça: a roupa, a comida, o olhar, o carinho, a consolação.
Quem recebe tudo não se sente com direito a nada. Não exige nada. Não reclama nada. Pelo contrário, agradece tudo. A gratidão é o primeiro fruto da pobreza.
[...] Este é o segundo fruto da pobreza: a paz, fruto que tem gosto de doçura. - Ignacio Larrañaga, O Irmão de Assis 2012, p. 95.
José BENLLIURE y GIL | San Francisco se menosprecia a sí mismo |
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