Todos nós carregamos em nossa constituição uma faixa de solidão na qual e pela qual somos diferentes dos outros. Até essa solidão ninguém chega nem pode chegar.
Nos momentos decisivos, estamos sós.
Só Deus pode descer até essas profundidades, as mais remotas e afastadas de nós mesmos. - Ignacio Larrañaga, O Silêncio de Maria 2012, p. 60.
O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
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