Acho que há duas instituições que são verdadeiras escolas de transformação: o casamento e a fraternidade. Porque são instituições que, por sua própria estrutura humana, obrigam os membros a entrar em inter-relação de profundidade.
Relacionando-se, os membros têm que enfrentar e confrontar os traços da própria personalidade, obrigando-se a superar as diferenças, sem invadir e sem se deixar devassar. - Ignacio Larrañaga, Suba Comigo 2011, p. 145.
O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Evocações
Quero anunciar um Deus em cuja memória não se registram falhas dos povos e em cujo dicionário não se encontra a palavra castigo. - Ignacio Larrañaga, Cartas Circulares, Carta Circular nº 26 dez. 2010, p. 2.
sábado, 27 de junho de 2015
À nossa maneira
Se as circunstâncias ambientais não nos pressionam, nós não mudamos nem com o noviciado nem com retiros ou cursos. Adaptamos até Deus à nossa medida e aos nossos desejos, usando sutis racionalizações.
É esse o nosso azar: dispomos de uma excelente equipe de mecanismos de defesa para recriar todas as coisas de acordo com a nossa medida. - Ignacio Larrañaga, Suba Comigo 2011, p. 145.
É esse o nosso azar: dispomos de uma excelente equipe de mecanismos de defesa para recriar todas as coisas de acordo com a nossa medida. - Ignacio Larrañaga, Suba Comigo 2011, p. 145.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
De geração em geração
Desde mais ou menos 2.500 anos, milhões de homens e mulheres fizeram-se amigos de Deus por meio dos Salmos. Os Salmos foram o alimento cotidiano dos grandes amigos de Deus ao longo de vinte e cinco séculos.
Os Salmos estão carregados de uma densa experiência divina. Não são umas palavras quaisquer e nem mesmo orações piedosas comuns. São palavras santificados pela alma e pela voz dos profetas, dos apóstolos e dos santos. - Ignacio Larrañaga, Temas de Evangelização, Orar com os Salmos CD 2, 2014.
Os Salmos estão carregados de uma densa experiência divina. Não são umas palavras quaisquer e nem mesmo orações piedosas comuns. São palavras santificados pela alma e pela voz dos profetas, dos apóstolos e dos santos. - Ignacio Larrañaga, Temas de Evangelização, Orar com os Salmos CD 2, 2014.
Oh Deus, Tu és o meu Deus, eu Te procuro.
Minha alma tem sede de Ti,
minha carne Te deseja com ardor,
como terra árida, esgotada, sem água.- Sl 62 (61)
Minha alma tem sede de Ti,
minha carne Te deseja com ardor,
como terra árida, esgotada, sem água.- Sl 62 (61)
quinta-feira, 25 de junho de 2015
os Salmos
Se a Bíblia, em geral, é um discurso sobre Deus, os Salmos são uma conversa com Deus.
Os Salmos são a flor e o fruto de um longo romance mantido entre Deus e o homem. Nasceram em diferentes circunstâncias históricas, circunstâncias vividas por diferentes salmistas em diversos períodos da história de Israel. - Ignacio Larrañaga, Temas de Evangelização, Orar com os Salmos CD 2, 2014.
Os Salmos são a flor e o fruto de um longo romance mantido entre Deus e o homem. Nasceram em diferentes circunstâncias históricas, circunstâncias vividas por diferentes salmistas em diversos períodos da história de Israel. - Ignacio Larrañaga, Temas de Evangelização, Orar com os Salmos CD 2, 2014.
A Deus a minha voz: eu grito!
A Deus a minha voz: Ele me ouve!
Oh Deus, Teu caminho é santo!
Que deus é grande como Deus? - Sl 77 (76)
A Deus a minha voz: Ele me ouve!
Oh Deus, Teu caminho é santo!
Que deus é grande como Deus? - Sl 77 (76)
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Arma contra o sofrimento
A fé é a anestesia mais poderosa para acalmar as penas da vida, mas, infelizmente, são poucas as pessoas que dispõem de uma fé tão poderosa para transformar a dor em fonte de paz. - Ignacio Larrañaga, Temas de Evangelização, Caminhos de Paz CD 1, 2014.
terça-feira, 23 de junho de 2015
Relativizar
Sentado na frente do televisor, você vibra ou se deprime com os sucessos políticos, com os torneios atléticos, sofre ou se alegra com os vais e vens dos seus negócios, com a marcha da vida familiar, enquanto os seus estados de ânimo sobem e descem como se, em cada momento, estivesse sendo jogado o seu destino eterno...
Mas... tudo é tão efêmero como o orvalho da manhã. Por que se angustiar? Tudo é tão inconsistente como uma vara de bambu. Vira como a rosa do ventos. Passa como as aves, como as nuvens. Por que sofrer tanto? - Ignacio Larrañaga, Temas de Evangelização, Caminhos de Paz CD 1, 2014.
Mas... tudo é tão efêmero como o orvalho da manhã. Por que se angustiar? Tudo é tão inconsistente como uma vara de bambu. Vira como a rosa do ventos. Passa como as aves, como as nuvens. Por que sofrer tanto? - Ignacio Larrañaga, Temas de Evangelização, Caminhos de Paz CD 1, 2014.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
sábado, 20 de junho de 2015
Entregue-se
Durmam crianças...
Descansem de seus pensamentos, de seus tormentos, de suas ânsias insanas.
Entreguem-se ao inevitável da fragilidade humana.
Não sabemos nada e queremos dominar o mundo.
Durmam e ouçam o silêncio da eternidade, do que sempre foi, é e será.
Ainda não entendemos, mas veremos, um dia veremos que o oposto somos nós mesmos. - LIC, 27 jan. 2014, 2h30
Descansem de seus pensamentos, de seus tormentos, de suas ânsias insanas.
Entreguem-se ao inevitável da fragilidade humana.
Não sabemos nada e queremos dominar o mundo.
Durmam e ouçam o silêncio da eternidade, do que sempre foi, é e será.
Ainda não entendemos, mas veremos, um dia veremos que o oposto somos nós mesmos. - LIC, 27 jan. 2014, 2h30
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Laudato si
"Louvado sejas, meu Senhor", cantava são Francisco de Assis. Neste gracioso cântico, recordava-nos que a nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços: "Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que nos sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras". - Cantico delle creature: Fonti Francescane, 263.
Carta Encíclica Laudato si', do Papa Francisco, Sobre o Cuidado da Casa Comum, divulgada em 18 de junho de 2015 / Texto integral em português
http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/events/event.dir.html/content/vaticanevents/pt/2015/6/18/laudatosi.htmlsexta-feira, 12 de junho de 2015
O inferno
A massa geral do sofrimento humano é produto da mente. Para falar de maneira gráfica e aproximativa, eu diria que 90% do sofrimento é matéria subjetiva.
Poderia dizer que o novo nome do inferno é mente.
Não há pior prisão nem mais dura escravidão que uma mente ocupada com suas próprias obsessões. - Ignacio Larrañaga, Temas de Evangelização / Caminhos de Paz CD 1, 2014.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Travessia
Amanhecemos de repente neste mundo e descobrimos que tudo, ou quase tudo, está determinado. Não temos nada que escolher.
Com o que nos colocaram em cima, temos de fazer uma corrida. Alguns pegaram um corcel dócil e veloz. Outros ficaram com um cavalo lerdo. Para outros, coube um potro indômito. E todos vão ter de atravessar necessariamente o circo. - Ignacio Larrañaga, Mostra-me o Teu Rosto 2011, p. 168.
terça-feira, 9 de junho de 2015
Nem sorte, nem azar
Não há sorte ou azar, mas um timoneiro que conduz os fatos com mão firme. - Ignacio Larrañaga, Mostra-me o Teu Rosto 2011, p. 28.
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Janelas de saída
A vida nos foi dada para sermos felizes e para fazermos os outros felizes. Faremos felizes na medida em que formos felizes. O Pai colocou-nos em um jardim. Somos nós que transformamos o jardim em vale de lágrimas com nossa falta de fé, de amor e de sabedoria. - Ignacio Larrañaga, Mostra-me o Teu Rosto 2011, p. 149.
Claude MONET | Jardim de Monet em Giverny | 188_ |
sábado, 6 de junho de 2015
Aqui não fica nada
Cotidianamente, as pessoas vivem de impacto em impacto, absolutizando cada acontecimento como se de cada momento dependesse o destino do mundo e, no entanto, está muito claro que nada é absoluto, que tudo é relativo, que tudo flui como a água do rio que passa e não volta. Aqui não fica nada. Atribuímos valor absoluto aos acontecimentos de cada instante, mas voltamos a comprovar, a cada vez, que tudo tem uma importância relativa. [...]
Desperte, pois, cada vez mais e, relativizando, elimine a maior quantidade de sofrimento possível. [...]
sexta-feira, 5 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Não sabemos nada
Tenho certeza: se nós tivéssemos a perspectiva da eternidade, como o Pai, todas as coisas adversas que acontecem cada dia seriam consideradas por nós como carinhos especiais do Pai para conosco, seus filhos, para nos libertar, curar, despertar, purificar etc. - Ignacio Larrañaga, Mostra-me o Teu Rosto 2011, p. 154.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Mais que um diálogo
A comunicação não é mera conversa, intercâmbio de frases, perguntas e respostas, e nem sequer diálogo. Antes, trata-se de uma relação, ou melhor, de uma revelação interpessoal, onde há um amplo jogo no qual se cruzam reciprocamente as individualidades. É uma intercomunicação de consciências pela qual o outro vive em mim e comigo, e eu vivo "nele" e "com ele".
[...] a comunicação é uma aventura e exige coragem. - Ignacio Larrañaga, Transfiguração 2012, p. 120.
[...] a comunicação é uma aventura e exige coragem. - Ignacio Larrañaga, Transfiguração 2012, p. 120.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
No matrimônio
O matrimônio é um imenso oceano em cujas profundidades cruzam-se as correntes, agitam-se as águas profundas, integram-se e desintegram-se as ondas e, no momento menos pensado, pode nos empurrar para praias isoladas.
Os que se internam neste mar desconhecido do matrimônio já estão presos entre as redes de uma aventura. O mal é que a aventura pode tornar-se desventura. O que sucede é que os amantes embarcam na navegação conjugal sem ponderar suficientemente os enigmas e riscos, cativados só por essa força iniludível da vida que chamamos amor. - Ignacio Larrañaga, O Casamento Feliz 2011, p. 5.
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