O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Travessia
Amanhecemos de repente neste mundo e descobrimos que tudo, ou quase tudo, está determinado. Não temos nada que escolher.
Com o que nos colocaram em cima, temos de fazer uma corrida. Alguns pegaram um corcel dócil e veloz. Outros ficaram com um cavalo lerdo. Para outros, coube um potro indômito. E todos vão ter de atravessar necessariamente o circo. - Ignacio Larrañaga, Mostra-me o Teu Rosto 2011, p. 168.
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