O sistema econômico oculta a ideia da morte e não quer saber nada de sua fugacidade. A lembrança da morte nos manda ao nosso próprio interior, para fazer nossa vaidade e nossos afãs superficiais evaporarem.
Sermos conscientes do transe final leva-nos a enfrentar a realidade viva de nossa última solidão e pensar na morte não para desejá-la, nem temê-la, mas para viver uma vida mais plena, solidária e autêntica.
Nem consciência atormentada pela brevidade da vida, nem esbanjamento compulsivo de prazer em uma existência opulenta, nem aterrorizada mesquinhez, em razão da inevitabilidade do final.
O certo é pensar na morte sem traumatismos, para pensar na necessidade de viver uma vida em plenitude. - Ignacio Larrañaga, As Forças da Decadência 2005, pp. 226-227.
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