Na madrugada de uma segunda-feira, dia 27 de abril de 2020, meu telefone tocou.
Mesmo antes de atender, eu sabia o motivo do telefonema.
Dona Vera tinha morrido.
Era uma morte anunciada desde a sexta-feira anterior, quando ela foi internada num hospital público com insuficiência respiratória.
Hoje, quatro anos depois, a frase "As criaturas nos oferecem zonas de serviço", encontrada ao acaso escrita na contracapa de um livro, me fez refletir sobre quem foi dona Vera.
Com a sabedoria sem soberba dos puros de coração, ela foi uma servidora em todas as zonas que as criaturas lhe ofereceram.
Serviu sua família, seus familiares, seus amigos.
Também serviu minha família sem nunca ter sido serviçal.
Fez parte da nossa família por mais de trinta anos.
Ela nos deu grande parte do seu tempo. E nos enriqueceu com sua existência. Nos humanizou com seu amor.
Querida dona Vera... que saudade!
LIC, 28 abril 2024
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