domingo, 30 de novembro de 2014

Poetizar

Sentir-se um santo profano,
quem sabe? Um anjo insano,
perdido no mundo,
sozinho ou não.
Apenas sentir-se humano.

Ver-se no logos sem nexo,
oculto verso e reverso,
poder, como um espelho,
ser côncavo
e ser convexo.


A todo perpétuo instante,
no sim, no não, no talvez
do amor, da paixão...
Morrer, renascer sem fim,
sem razão. 
               LIC, 1998

2 comentários:

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