O meu olhar. O olhar do outro. O olhar profano. E o místico. Feminino e masculino. Olhares apaixonados. Outros, razão pura. Todos, restritos. Poucos se aproximam do Infinito. São nossos olhares, distintos olhares sobre o mesmo Universo. Porque "agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face. Agora meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido" (1Cor 13, 12).
terça-feira, 6 de maio de 2025
LEIA OS CLÁSSICOS!
Quantas obras de literatura contemporânea se publicam por aí? Obviamente, não estou falando de livros despretensiosos, publicados em pequenas editoras e que ficam restritos à família.
Falo, ao contrário, de livros que têm pretensão e ganham prêmios. São inúmeros. Você se lembra de algum ganhador do Jabuti da década passada? Lembra qual foi o “livro do ano” há dois anos? Lembra qual foi o livro mais badalado pelo mercado editorial e pela mídia em 2004?
Se você se dedicar a ler apenas literatura contemporânea, estará dedicando seu tempo a coisas tão efêmeras quanto o jornal de ontem.
Porém, ao se dedicar a ler os Clássicos, como “Antígona”, estará se dedicando a ler obras que atravessaram o tempo. “Antígona” inspirou séculos de discussão a respeito do Direito Natural, mas o seu drama é ainda mais profundo: é o drama da consciência humana, da decisão de fazer aquilo que é certo, mesmo quando um tirano proclama que o certo é outra coisa.
Você pode ler o que é feito hoje em dia, mas em que você prefere investir mais o seu tempo? Naquilo que é sólido e permanece ou naquilo que pode desaparecer amanhã?
A escolha é sua.
RODRIGO GURGEL
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