TOSCANA, L’ANIMA D’ITALIA
Arrivederci, Roma!
Com nostalgia, nos despedimos da “Cidade
Eterna”, berço da cultura e da civilização ocidental e cristã, centro da Igreja
Católica.
De lá, viajamos durante quatro horas ansiosos
para saborear a Toscana. Conhecida por sua arte, arquitetura, culinária, vinhos
reconhecidos mundialmente e paisagens deslumbrantes, essa região é um deleite interminável
para os cinco sentidos.
No dia 23 de maio, rodamos em direção a Gambassi
Terme, cerca de 35 quilômetros a sudoeste de Florença. Gambassi è il nome di
una famiglia della nobiltà fiorentina residente nell'area dal 1350.
Antes de chegarmos a Gambassi, fizemos pausas
para apreciar as belezas peculiares de algumas das cidades e vilarejos do Val
d’Orcia – Pienza, Montalcino, Montepulciano e Siena. Sob a chuva da Toscana, só não
conseguimos visitar Montalcino.
Em um trecho desse itinerário, paramos pra
conhecer uma das inúmeras vinícolas dessa região onde são produzidos vinhos com
uvas Trebbiano e Sangiovese. Lá, fomos presenteados por um espetáculo bucólico adornado
por ciprestes, um dos símbolos da Toscana, construções romanas de pedra, cenários
arrebatadores imortalizados em vários filmes. Lembrei da emocionante cena final
do “Gladiador”, estrelado por Russell Crowe.
Seguimos para Montepulciano,
uma cidade medieval murada, no topo de uma colina, que abriga palácios
renascentistas, igrejas antigas, belas praças e pequenos recantos escondidos.
Caminhando por suas ruas se pode admirar uma incrível vista para a paisagem
circundante coberta por vinhedos fabulosos. A Arianne e o Danilo andaram
bastante por elas, mas meus joelhos me impediram de acompanhá-los. Restiamo, Zé
Antônio e io, ammirato il magnifico paesaggio.
Fora da cidade, ci siamo imbattuti
inaspettatamente nel Tempio di San Biagio, una meravigliosa scoperta. O Templo
a esse mártir, bispo e santo católico, uma das obras-primas da arquitetura
renascentista italiana, totalmente revestido por mármore travertino, fica no
meio de um prado. San Biagio, o São Brás que invocamos nos engasgos, por sua
experiência como médico, era procurado para a cura de doenças físicas e, em
particular, de doenças da garganta.
Sobre um mirante, desfrutamos de um
horizonte infinito, quase surreal de tão deslumbrante, sobre o Val d’Orcia.
Ainda sob a chuva da Toscana, chegamos em Pienza,
na província de Siena. Sua história está intrinsecamente ligada ao papa Pio II (pontífice
de 1458 a 1464) que, no pequeno burgo de Corsignano onde nascera, mandou
construir essa cidade planejada segundo os moldes da Renascença. De rara
beleza, Pienza (“cidade de Pio”), em 1996, foi declarada Patrimônio da
Humanidade pela Unesco como “obra-prima do gênio criativo humano”.
Já em Siena, sob ameaça de um negro céu
tempestuoso, pouco pudemos ver dessa cidade montanhosa da Toscana repleta de
construções medievais de tijolos. Apenas passamos pela Torre del Mangia, o mirante
com 102 metros de altura, pelo Duomo e fomos conhecer a praça principal, a
Piazza del Campo, em forma de meia-lua, onde se encontra o Palazzo Pubblico
(prefeitura) do século XIV e seu famoso Campanile (campanário).
Guidando lungo la strada provinciale 4
Volterrana, siamo andati a Gambassi Terme. Tínhamos reserva para o jantar no
restaurante do hotel onde ficamos hospedados, a Tenuta Sant’Ilario, nas
proximidades di questa bela cittadina minuscola, com três ruas, quatro “cu”
largo, como dizia minha mãe.
A Tenuta Sant’Ilario nasceu da restauração
de uma antiga torre fortificada do século XII. É uma hospedagem rural, do
agriturismo que propõe aos viajantes estadia em locais imersos em vinhedos e olivais,
e de administração familiar. Todas as suas acomodações são decoradas em estilo
toscano, com pisos de madeira, vigas e paredes de pedra expostas, mas também com
TV de tela plana, ar-condicionado, geladeira e wi-fi gratuito.
Abbiamo concluso la giornata in grande
stile. Jantamos na Trattoria Toscana Sant'Ilario, onde vivemos momentos
prazerosos num ambiente elegante, espaçoso e confortável, enquadrado em paredes
de vidro.
È stato lì che abbiamo finalmente assaggiato
la gustosa bistecca alla fiorentina (lombo de um novilho geralmente da raça bovina
chianina). Temperada somente com sal, pimenta-do-reino moída na hora e um
excelente azeite de oliva extravirgem, é preparada na brasa, por vezes, com lenha
“temperada” com casca de laranja e limão. Uma iguaria dos deuses.
Il giorno successivo a quella notte è per
il prossimo capitolo.
Texto e pesquisa: LIC
Fonte: Maria Ana Centrone Santini
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