Na treva, eu me sinto inquieto. Na luz, eu me sinto capaz. E, pelos caminhos do mundo, eu sigo inquieto, mas vou em paz.
Inquieto pelo inocente, pelo culpado também. Triste por ver tanta gente, que não sabe o que a vida contém.
Inquieto pela injustiça, que eu vejo aumentar e doer. Inquieto por esta cobiça, que não deixa o meu povo crescer.
Em paz pelos homens justos, que por saber e sonhar, pagam com preço de sangue a coragem de não se calar.
Em paz, pela esperança, que faz esta vida valer. Em paz por quem nunca se cansa de os caminhos da paz percorrer.
Em paz pela juventude, pelos adultos também e por aquelas virtudes que meu povo nem sabe que tem.
Inquieto por tanta gente, que não se inquieta jamais. E pelos caminhos do mundo, eu sigo inquieto, mas vou em paz. - Padre Zezinho. In: Ignacio Larrañaga, Trilha 1992, p. 96.
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